Publicado em 1 de mar de 2017
O Cemitério Central de Barra Velha (SC) se constitui um ponto de encontro de memória e história. Porém, é um espaço público da vida privada, objeto de patrimônio a ser preservado, como referência da identidade da cidade, sendo os atores sociais foco de análise e que partiram da vida.
No local deste cemitério os interessados poderão conhecer a memória e a história dos moradores remanescentes, principalmente, de Portugal (Açores), Alemanha, Itália, Bélgica (Bruxélas), Polônia e das nações africanas diversas, pois esta é uma das finalidades deste vídeo, também um recurso para pesquisas de genealogia.
No Cemitério Central desta cidade, há sepulturas remanescentes dos translados dos corpos do antigo cemitério (século XIX) local, anos 30. Porém, o coveiro atual, não tem memória do inicio dos sepultamentos nessa área central do Município.
De longa data, os cemitérios são pontos de sociabilidades, memórias, histórias, reencontros de famílias e cidadãos (ãs).
Por isso, os cemitérios precisam ser planejados, conservados pelas famílias e o Poder Público, como um cartão postal de turismo. Além disso, esse cemitério é um centro de empoderamento cultural de memória coletiva dos mortos, pois revela quem eram as pessoas que moravam nesta cidade; quais os valores que defendiam à sua época, em beneficio da coletividade; funções que exerceram, bem como as contribuições e o seu legado cultural, que construiu na sua trajetória de vida.
Dessa forma, ainda hoje estão presentes as suas representações, no imaginário coletivo ou em obras do patrimônio edificado, material e imaterial
Ademir Pfiffer – Historiador
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